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sábado, 27 de setembro de 2008

O Pós-modernismo e a heteronomia dos individuos

Na sociedade moderna, sobretudo com o que se chama hoje de pós-modernismo, o individuo é cada vez mais inconsciente de seu papel, de sua autonomia inteira. Ele encontra-se reificado, coisificado, e essa inconsciência impossibilita ao individuo a capacidade de refletir e interagir a partir da consciência que ele deveria ter de sua ação. Sem essa reflexão e sem essa consciência perdemos também o vinculo da experiência que se dá com o outro, quando este outro se interessa por nós. A vida tem sentido quando nos aceitam. Necessitamos reconhecer-nos nos demais; se bem que não sejamos tudo o que o outro vê em nós, isso irá revelando na medida em que nos comunicamos. O outro é importante para nos descobrirmos, para tomarmos consciência da outra consciência, conforme afirma Hegel.

Assim, o situar-se no mundo exige a tomada de consciência do homem que se reconhece no outro; ou seja, conforme convivemos e somos a realidade nós mesmos, eu e ele, isto é, o outro.

O caminho para buscar respostas a sua inquietações encontram-se nas mais duras manifestações, ou seja, em uma sociedade, é comum que os indivíduos extraiam da cultura as formas de comportamento e as experimentem. E dentro dessas experiências feitas a partir dos modelos que a sociedade mesma cria, é comum que ela extraia experimentos em cada momento histórico. Outrossim, as tramas vão experimentando em cada momento histórico valores e formas outras de melhorar a convivência; e a partir dessa experiência outros modelos nascem e se aperfeiçoam em relação aos anteriores. Isso faz do homem uma presença interpretada, um arranjo existencial definido, articulado, situado, porem inconcluso. E é nessa inconclusão que ele fermenta as possibilidades de formatar uma outra possibilidade que só acontece na odisséia de sua própria caminhada.

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